"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Rio de Janeiro, Brazil
Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

sábado, 24 de julho de 2010

Devaneio

Sábado de pouco sol e preguiça,
Cama-masmorra, que não deixa sair
É que a mente anda irritadiça
O corpo está cansado de sacrificar

A mente mente sem dar uma trégua
Somos atores da vida real,
Transeuntes que não usam a régua
Para medir o que é imoral

terça-feira, 6 de julho de 2010

Dia errado

Hoje o dia nasceu com o pé esquerdo
Engarrafamento imprevisível
Primeiro, o táxi enguiçado, o medo
Depois, a angústia tangível
Eu entrei no táxi do lado esquerdo
E desci pelo direito, crível?

Mas dava tempo, ainda era bem cedo
O pior veio depois, sem céu
O ator foi embora pelo lado direito
Eu juro que achei very well
Misunderstood muito, troço sem eixo
Que gastou meu dia sem mel

Voltei quieto, sorrindo pelo caminho
Trabalhei não, fiz passatempo
Ali, sentado como estranho no ninho
Sem mágoa, não é temperamento
É acreditar mesmo na falha do sentido