- Guilherme Scarpa
- Rio de Janeiro, Brazil
- Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Dune Buggy à meia-noite
Mongolizando um pouco no começo da madrugada. Hora estranha, na verdade. Penso demais e nada faço. Continuo naquele ritmo acelerado, sem muita paciência. Os Mutantes me fazem companhia, ótima por sinal. Com o problema do controle remoto do DVD estou fadado a ouvir apenas CDs inteiros, e eles precisam ser 80% bons para que role sem problemas. Ninguém interessante online. Papo devagar. O que eu estou fazendo aqui? Terminei as obrigações todas do dia e não descobri que espécie de lazer estou em busca. Agora sinto saudade dela. Sei que está sozinha, feito eu, lá do outro lado. Mas gosto do momento solitário também. A angústia não se faz presente. Mas há o vazio. Esse é difícil de preencher, dizem.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Marchando pra Frente
Quando o carnaval te encontrar
Não deixa pulsar o mal
Bota a alma profana para arejar
Evita aquele vendaval
Escuta a marchinha que agrada
Mistura-te ao povão
Saca a serpentina tão aguardada
Contagia esse coração
Alegria é a melhor coisa que existe
Busca saída num samba-canção
Para o que não tem mais solução
E depois dos 4 dias não fica triste
Sim?
Não deixa pulsar o mal
Bota a alma profana para arejar
Evita aquele vendaval
Escuta a marchinha que agrada
Mistura-te ao povão
Saca a serpentina tão aguardada
Contagia esse coração
Alegria é a melhor coisa que existe
Busca saída num samba-canção
Para o que não tem mais solução
E depois dos 4 dias não fica triste
Sim?
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Tempestade
Nos tormanos cúmplices involuntariamente. Basta alguém aparecer e expor uma história inenarrável que nos tornamos escravos de um segredo que ninguém gostaria de guardar. Mas aí é tarde demais. Uma vez soltas no universos, as palavras nos fazem de refém. O tempo é indeterminado. Difícil descobrir quando virá à tona. Mas sempre vem. E quando vem, acontecem terremotos, desmoronamentos. Os fenômenos todos brotam com a histeria da situação. E você, que nada tem a ver com aquilo, está no meio, dentro do liquidificador de merda, sendo dilacerado por lâminas tão absurdas. E depois? Depois só pode vir a claridade, a reconstrução, um novo caminho. É nisso que devemos nos agarrar.
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