"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Inércia

Gemidos de insegurança, medo. Medo do desconhecido, medo do que eu ainda não consigo dominar. Desejo, claro. Mas com dificuldade. Disso eu entendo, sei como funciona. E o que faço com o que eu sei? Sofro, fico imóvel, deixo para depois. Pulo a vez, espero uma chamada. Fico no escuro. E a luz não chega, incomoda. Fichas. Todas vão sendo jogadas como dardos na parede. É preciso ter mira, foco, objetivo. Acertar em cheio no meio da angústia. Vencer a fadiga, açoitar a preguiça com tridentes quentes do inferno. Sentir calor e esquecer o frio do inverno que já sem faz presente. Funciona?!

Um comentário:

Unknown disse...

Tem que vencer a inércia, filhote!
Não leva a lugar algum!
Seria ótimo não precisar fazer nada, né? Isso é da ordem da imaturidade...
beijão