"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Álcool

É tanto no sangue!
Alivia as tensões.
Vem como gangue
E traz sensações.
Todas que se quiser,
Além do que puder.
Para derrubar
Ou anestesiar
A alma de quem quer
Fugir ou se divertir,
Afundar
Ou sucumbir
Amar
Ou agredir!
É aquilo que guardou
Sem perceber.
Uma dor que ecoou
Mas não desapareceu.
Apenas estourou
Caiu
E se recolheu

Um comentário:

Anônimo disse...

Que coisa mais linda é ela menina que vem e que passa... que delícia de poema! Lavou a alma, falou dela. A alma etílica que só quem bebe sabe. É ela menina que vem e que passa... a caminhodo mar..
Anônimo Veneziano