"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

terça-feira, 30 de março de 2010

O Câncer

Ele ronda por aí. Detesta sol, luz, alegria. E consome muita energia. A conta sai cara, às vezes. Uma mancha que foi imposta sem o seu consentimento.
Tem gente que evita até a palavra. Bobagem. É impossível fugir dele, mas é possível lhe dar uma surra. Ainda que não me pertença, convivo há algum tempo com ele contra a minha vontade.
O câncer é traiçoeiro. Pode não estar com você, mas, ainda assim, está próximo. Perto de quem você ama ou destesta. Um amigo, um parente, ou até um inimigo.
Duas das pessoas mais queridas que eu tenho descobriram que possuiam o danado.
E, ao contrário de muita gente que tem, estão aí na batalha com muita dignidade.
É preciso. Têm uma vida que pode se esvair, a morte que assombra. Mas a vida em primeiro lugar. É nela que elas confiam, se apegam, graças a Deus. Deus? Vamos chamar de vida, energia, e não de Deus. Tem horas que essa existência divina parece o mesmo que nada.
Mas, de alguma forma, está por aí.
Enquanto a cura é uma meta, só a busca pela felicidade pode combatê-lo. Elas sabem.
São guerreiras, tiram força de onde sequer podiam pensar que houvesse alguma. E com bom humor. Ah! Porque se não tiver um rastro de alegria fica mais difícil ainda remar para frente.
Não só isso. O amor também. Essas palavras podem ser tolas perto de quem sente o que sente, mas fortalecem. Acredite: você que pode ajudar, fazer melhor, erguer para o alto, mais perto das estrelas até o que não está ao alcance. E confiar, mentalizar, com paciência.
Para todo mal, a cura!

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