"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Durante

Tantos dias sem escrever. Tanta falta de tempo para aparecer. Mas foi movimentado. Esses olhos e ouvidos que a tudo observam foram bem servidos ao menos. Estréia de Caetano no Vivo Rio, Deborah Evelyn no 'Jardim das Cerejeiras' de Tchékhov. Acertos e erros. Quanta coisa eu vivi, e bem. Não me desesperei, não fui consumido pela angústia. Permaneci lúcido e sereno boa parte do tempo. Engraçado dizer isso. Quando penso em como costumava ser antes, percebo o quanto mudei. A ansiedade de dizer certas coisas praticamente desapareceu. Não sou voraz no momento de dar alguma opinião ou contar qualquer coisa. E me dou conta disso, o que é melhor. Tive alguns arrepios. Foi a interpretação tão visceral de Caetano nas músicas 'Não Me Arrependo', 'Minha Flor, Meu Bebê' (essa, de Cazuza) e 'Nosso Estranho Amor'. Bonita a participação de Jorge Mautner em 'Eu Não Peço Desculpa', com violino e tudo. A interpretação cuidadosa e sincera de Deborah Evelyn salvou o 'Jardim das Cerejeiras'. A arte é uma coisa que eleva o espírito nessa vida cheia de som e fúria.


Um comentário:

Different, but True disse...

Realmente, a Arte eleva o nosso espírito e nos faz esquecer das angústias do dia a dia, da nossa rotina, que em muitas ocasiões é insuportável.
Ponto pra vc, que consegue ir nas boas produções do Rio.
beijos