"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Matar ou Morrer? Matar!

Passei por novo processo 'Fênix' na semana passada. Pensei que fosse morrer, mas, não. Apenas uma parte de mim foi enterrada. De tempos em tempos, morremos em alguns aspectos. Quando uma crise se agrava, pensamos que a finitude completa poderá justificar qualquer falência interna, emocional, profissional, ou física.
Acontece que alguns pedaços são tão difíceis de serem arrancados. São coisinhas que vamos carregando e até desenvolvemos algum afeto por elas. Ainda assim, machucam. Não vamos morrer se dermos as costas à elas. O processo é de renascimento, de encontro com a vida. A felicidade.
Visitei o inferno e fui mandado de volta aos céus. Não pertenço ao lugar. Não me reconheço lá. Sei de mim na leveza, no sorriso largo, na gargalhada alta. Aquela angústia tinha que ir embora. E foi. Não precisei morrer por isso. Tive apenas que matar.

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