"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Uns pensamentos

Gosto de quem me odeia, odeio quem não me ama. Amo quem não me quer e não sei quem me ama. Gosto de rir. De chorar, nem tanto. Mas me derramo, visito céus e infernos normalmente. Vou nas intensidades, ultrapasso limites, me arrisco, mas me protejo. Tenho medo. Tenho prazer. Esnobo, não presto atenção. Sou cego e surdo, às vezes. Vejo além do que se revela. Invento um pouco também. Deliro com minhas fantasias. Não curto muito a realidade, prefiro a ficção. Minhas viagens, o céu e as estrelas. Mas meu pé se mantém na terra. Parece que não desgruda. É um chiclete que me prende. A goma estica e puxa. Um dia ela arrebenta.

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