"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Tempestade

Nos tormanos cúmplices involuntariamente. Basta alguém aparecer e expor uma história inenarrável que nos tornamos escravos de um segredo que ninguém gostaria de guardar. Mas aí é tarde demais. Uma vez soltas no universos, as palavras nos fazem de refém. O tempo é indeterminado. Difícil descobrir quando virá à tona. Mas sempre vem. E quando vem, acontecem terremotos, desmoronamentos. Os fenômenos todos brotam com a histeria da situação. E você, que nada tem a ver com aquilo, está no meio, dentro do liquidificador de merda, sendo dilacerado por lâminas tão absurdas. E depois? Depois só pode vir a claridade, a reconstrução, um novo caminho. É nisso que devemos nos agarrar.

Um comentário:

Different, but True disse...

Não sei bem como acaba uma pessoa que foi dilacerada por varias laminas de um liquidificador de merda... mas o fato é que determinados segredos não devem ser revelados. E como sempre disse meu amigo LAM: "o mudo não vai pra forca".
Eu,Você e muitas outras pessoas que conhecemos, iremos certamente para a forca.
Beijos