"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Ma(i)s louco é quem me diz...



Cinema e música são as expressões artísticas que mais têm capacidade de mexer comigo. São experiências absolutamente sensoriais, que dominam todo o corpo. Imagine unidas?
Ainda estou bestificado com o documentário 'Loki - Arnaldo Baptista', de Paulo Henrique Fontenelle, que tive oportunidade de assistir ontem.

O fim dos anos 60 é, desde sempre, um período que me interessa. Desde a época da escola, na verdade. É como se eu tivesse vivido lá. Senti isso com clareza quando fui vi, recentemente, Toni Tornado cantando "BR - 3". Um arrepio tomou conta dos meus poros quando projetaram imagens do Festival da Canção. Pode ser bobagem, mas há uma conexão. E tudo se repetiu ontem diante de tantas imagens preciosas daquele período, que o filme de Fontenelle apresenta.

A vida do controverso mutante é descortinada através de depoimentos do irmão Sérgio Dias, de Tom Zé, Lobão, Roberto Menescal, Liminha, entre outros. As imagens comunicam rápido, os plots ficam bem claros: o fenômeno dos Mutantes; a saída de Rita Lee; a loucura de Arnaldo, e sua salvação. O próprio pinta um quadro ao longo do documentário, que representa objetivamente os momentos que marcaram sua vida.

Não há espaço para pieguice ou dissimulação. Todos os participantes dão seus pontos de vista com muita sinceridade. As dúvidas são sanadas. Tudo que você não sabia sobre os Mutantes e sobre a persona de Arnaldo Baptista é desvendado. A história (louca) de um grande artista, sem a menor dúvida.

Veja o trailer:

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