"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

domingo, 4 de novembro de 2007

3h51 am

Dois dias depois, me peguei lavando a louça de novo. Madrugada. Sem bolo de batata. Refleti sobre a minha função no mundo e meu grau de evolução. Sem saco de passar mais detergente. Eram mais de dez copos. Pessoas estiveram aqui em casa. E eu lembrei das palavras de Nancy. Sobre funções. Sobre ter a missão de agregar pessoas, introduzi-las. Trazer uma nova comunicação e interagir. Mais um copo. A travessa suja de bolo de batata me observou. Olhei para ela e pensei em sua sujeira. Compreendi naquele momento que algumas coisas apenas são capazes de operar de uma maneira. Poucos conseguem alcançar a versatilidade.

2 comentários:

Renata D'Elia disse...

A pia de louça anda cheia por aqui. Refletindo sobre o lugar e o papel no mundo, sempre, mas longe da pia, dos detergentes, das esponjas de aço. Longe da mania de limpeza, seja lá o que isso signifique. Good morning!

Unknown disse...

" A travessa suja de bolo de batata me observou"???, como assim? a existencia da travessa não era a travessa em si como objeto e sim a sujeira q ela representava e o trabalho nojento, cotidiano de lavar a louça. A travessa, era louça suja... puta q pariu!!!