"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
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Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

No fechamento

Não é quarta-feira de cinzas, mas toda quarta-feira costuma ser pesada e sinônimo de dia seguinte de alguma folia. E eu nasci numa quarta-feira. Contudo, penso que consegui, mais uma vez. Matei todos os leões, engoli os sapos necessário e, agora, é só esperar por uma nova quarta-feira.
Será?
A rotina me engole, às vezes. Embora eu tenha um poder revigorante de transformar as situações em algo novo, sonho em ter uma vida diferente. Uma vida para cada dia, mas não sei se isso é possível. Por hora, vou fabricando as minhas casquinhas para me proteger das abelhas e, principalmente, dos mosquitos. Eles aparecem quando menos esperamos. E sugam. Enquanto isso, as abelhas espetam onde eu menos imagino, ou onde a minha inocência não me permite elaborar. E assim, um cascão vai ser formando dia após dia. Amanhã, eu serei menos volúvel.
Talvez...

2 comentários:

Manuelle Rosa disse...

que lindo Gui!
proteja-se sim! preserve-se!
beijo

Renata D'Elia disse...

A arte de engolir sapos... faz parte da guerra cotidiana. Mas cansa, você tem toda razão. Cansa como 90% do planeta. Um dia ainda acho meu lugar nos 10% restantes. Por enquanto, tento colorir o redor, se a gente fizer assim, já é um bom começo. beijos