"Enquanto houver champanhe há esperança" (Zózimo)
Minha foto
Rio de Janeiro, Brazil
Sem uma verdade-conclusão, sigo escrevendo com paixão sobre tudo que absorve essa existência do cão.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Ja mieszkac w tym domu

Encantado com as barreiras da linguagem que são rompidas pelo ser-humano. Independentemente dos idiomas, há coisas que ninguém sabe explicar. Larisa, minha amiga da Polônia, chegou terça-feira. Animadíssima, ela ainda está extasiada com as belezas do Rio e de Niterói, principalmente. Estuda espanhol na faculdade e também faz aulas extras de português. Aprende tudo com muita facilidade, é alegre e fala inglês como poucos. É nessa língua que estamos nos comunicando. Embora ela tenha todo esse leque poliglota de opções, Marlene, que trabalha na minha casa há anos, não teve a mesma oportunidade. Perto de completar 60 anos, ela até hoje não sabe ler, nem escrever. Muito menos falar em inglês. Mas, compreendendo a situação e percebendo que temos uma adorável hóspede em casa, ela consegue se comunicar, ser educada e gentil, o que pouquíssimas pessoas, hoje em dia, sabem ser. E nessas horas, todas as palavras se tornam tão inúteis. Apenas os gestos, o sorriso, o afeto, importam.

Um comentário:

Lari disse...

Oh yes :) Thanks for all nice words you wrote above,and I agree,sometimes we do not need a knowledge of some language ,we also need gestures and smile and we can comunicate so easily ;)
And you are learning so easily and fast!Jak sie masz?:D

Beijos! ;)